Um dos modelos mais conhecidos dentro das estratégias de Supply Chain é o famoso sistema de push e pull. Dos termos em inglês push (empurrar) e pull (puxar), determinam duas formas diferentes de trabalhar a cadeia de suprimentos.
No sistema push (empurrar), temos as demandas previsíveis do mercado. Um exemplo são as roupas de frio, que começam a ser “empurradas” para as lojas de departamento assim que termina o verão.
Já o sistema pull (puxar) é caracterizado pelo gerenciamento que minimiza o estoque, focando em entregas de última hora. Nessa categoria, temos uma loja que conserta computadores. Nesse caso, a peça só é encomendada ao fornecedor quando surge a necessidade.
Home Office – push ou pull?
Quando falamos de Home Office, é muito interessante refletir sobre esses sistemas e identificar como tem sido a mudança de trabalho para um modelo remoto. “Será que ela é empurrada, traumática? É preciso forçar para que ela aconteça? Ou não, o trabalho home office pode acontecer de forma mais natural?”, indaga Renata Fernandes, Diretora Supply Chain na Hypera Pharma.
Ainda de acordo com Renata, é preciso compreender com profundidade as funções de cada profissional, para entender quais atividades são compatíveis com o trabalho realizado à distância. Além disso, é necessário que a companhia dê o suporte necessário para que os seus colaboradores prestem um serviço de qualidade. “Temos algumas pessoas com algumas dificuldades na estrutura que ela tem em casa para trabalhar”, explica.
Após a adequação física dos espaços domésticos, é preciso ter em mente que a comunicação é fundamental. Manter uma equipe unida e promover a interação à distância, traz diversos desafios para a liderança.
A flexibilidade pode gerar grandes benefícios para os funcionários, porém, as constantes interrupções no trabalho realizado em casa pode sim afetar a produtividade. Portanto, não existe um modelo ideal, e sim o que se adequa melhor a função e as características específicas de cada profissional.
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