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Saúde mental e retomada presencial: os desafios do RH

Conforme os meses passam, vivemos menos um dia de pandemia e sabemos que a retomada ao escritório vai acontecer – seja daqui um mês ou até mesmo um ano. Justamente por isso, as empresas já estão se mobilizando para preparar um plano de retomada salubre e eficiente para seus colaboradores.

Mas há quem pense que isso é tarefa fácil! Para auxiliar os profissionais da área, tivemos uma live na última quinta-feira (11) com Thaís Loureiro, RH Manager na Suzano, Isadora Gabriel, People & Places Director na Amaro e Andrea Destri, especialista em RH e CEO na friendsBee.  Continue lendo e veja como foi!

A Suzano, empresa brasileira de celulose e papel, fará a retomada em fases considerando para os colaboradores do setor administrativo, ou seja, aqueles que tinham a rotina dentro do escritório. “Nossa retomada será feita em fases respeitando a individualidade do colaborador. Acreditamos na humanização do processo, até porque uma medida não servirá igualmente para todos. A partir daí, o gestor avaliará com sua equipe quem se sente à vontade para voltar no momento certo”.

Questionada por Alex sobre os aprendizados durante e pós pandemia, Thaís afirma “Muita coisa mudou. Antes contratávamos o colaborador de acordo com a região em que ele morava, hoje não mais. Estamos fazendo recrutamento à distância e acreditamos que o senso humano não será perdido, estamos aprendendo a nos reinventar”. Ainda destacou que velocidade na tomada de decisão mudou radicalmente devido à pandemia.

Já para a Amaro, e-commerce de moda, houve mudanças baseadas na conversa entre empresa e colaborador. “Primeira coisa que fizemos foi ouvir os funcionários. Rodamos uma pesquisa de clima quinzenalmente para validar as ações do negócio, desempenho da liderança, entre outros pontos relevantes”.

Isadora também compartilhou o resultado das pesquisas “Nós nos baseamos em dados e pudemos concluir que somente 20% dos funcionários estavam prontos para voltar ao escritório. Esse número se deve ao fato de alguns colaboradores serem do grupo de risco, se locomover por transporte público, medo de contrair o vírus, etc”.

A profissional de RH ainda percebeu que o Home Office veio para ficar. Muitos colaboradores desejam ter a cultura implementada na empresa e a previsão é a liberação de dois dias em casa para quem preferir. 

Já para o público do shopping as regras são totalmente diferentes. Por estarem retomando no pico da pandemia, os protocolos são rígidos para garantir a saúde de todos. “Temos totem de álcool em gel, máscaras, luvas para o pé. Infelizmente houve suspensão de alguns contratos e devido ao horário reduzido poucos voltarão ao trabalho presencial”.

Em paralelo com a retomada, a saúde mental dos colaboradores também tem sido pauta nos últimos meses. Andrea Destri, CEO da friendsBee, nota uma mudança na preocupação com o tema. “Nos meses de março, maio e abril as empresas só falavam de saúde mental. O assunto do momento era esse. Agora que estamos falando em retomada, as empresas deixaram de lado o assunto para focar na volta das operações sem estar alinhado à saúde. Logo no principal momento isso foi esquecido”.

Sobre as principais angústias da população Andrea ressalta que o medo ganhou protagonismo pela ansiedade de não saber como serão os próximos meses. “Lidar com o amanhã incerto é difícil. A economia está caindo muito, o emprego de milhares de pessoas está ameaçado e todos temem contrair o vírus. Então, mais do que nunca, é preciso muita cautela na retomada ao escritório. O tema saúde mental deve andar em paralelo com a volta”.

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