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O Boticário: Como o grupo diminuiu o prazo para entrega aprimorando o omnichannel

Fundado em 1977 pelo  farmacêutico Miguel Krigsner, na cidade de Curitiba, o Boticário era inicialmente uma farmácia de manipulação. Não demorou muito para o “Dr Miguel”, como é carinhosamente chamado, perceber que sua paixão eram os cosméticos. E assim surgiram os primeiros perfumes. Hoje, o Grupo Boticário engloba diversas marcas do setor como Quem Disse Berenice, Vult e Eudora. São mais de 13 mil colaboradores diretos, além de outras 40 mil pessoas que trabalham na rede de franquias.

Em 2019, o cenário no Brasil e no mundo era bastante promissor. As grandes marcas brasileiras se preparavam para um ano muito otimista, para o aquecimento da economia que resultaria em um grande crescimento. Porém, todos fomos surpreendidos em 2020 pela pandemia e os impactos causados vão além do que é possível imaginar. 

As compras passaram a ser virtuais e as marcas que começavam um movimento tímido em direção ao digital, tiveram que se apressar e se adequar rapidamente para atender um consumidor que estava com medo de sair de casa, mas que precisava continuar recebendo os seus produtos preferidos de forma simples e ágil. 

Os desafios

 

Um dos principais desafios enfrentados para as empresas na área de e-commerce foi no transporte dos produtos. Ana Paula Damaceno Monteiro, Gerente de Logística do Boticário,  relata os números impressionantes do Grupo: “Entregamos cerca de 12,8 milhões de caixas, utilizando 25 transportadoras com mais de 170 mil veículos só ano passado, que somam  114 mil toneladas de produtos”.

Enquanto a reclamação por atrasos na entrega aumentaram 159% nos primeiros meses da pandemia, o Grupo Boticário caminhou na contramão do mercado de e-commerce, diminuindo o prazo de entrega das suas encomendas. Várias medidas foram tomadas como o acréscimo de “Espaços Representantes”, locais de abastecimento de produtos, passando de 22 para mais de 50; além de uma armazenagem avançada para distribuição das lojas. A eficiência nos espaços de distribuição facilitou a logística de transporte. 

Muitos desafios ainda são enfrentados pelo Grupo, e alguns fatores podem influenciar diretamente na eficiência das entregas. “O custo do combustível nos EUA representa 16%. No Brasil ele representa 26%. O aumento no custo do combustível pode elevar o custo do frete, que por consequência impacta na rentabilidade do negócio”, afirma Ana Paula. A busca pela eficiência ao menor custo possível, visa minimizar os impactos externos, visando sempre a experiência e fidelização do consumidor.

Clique aqui para ver a palestra na íntegra

 

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