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Monetização de dados: saiba como transformá-la em uma vantagem competitiva nas organizações

“Dados são o novo petróleo”. Se você trabalha na área de Data Science e correlatas, aposto que já ouviu essa frase! Embora ela tenha se tornado comum no mercado existem ressalvas que comprovam que o valor dos dados vai muito além dessa comparação.

Na última quinta-feira (25) tivemos uma live no linkedin com participação especial de Doug Laney, Principal, Data & Analytics na Caserta e autor do best-seller Infonomics, modelo que ensina como monetizar, gerenciar e medir os ativos das informações quantificando o valor econômico delas.

Para agregar no bate-papo trazendo um panorama nacional, contamos com Fernando Enobi, Head of Data Office for LATAM na Renault-Nissan-Mitsubishi. Continue lendo e descubra como monetizar os dados da sua organização!

Antes de introduzir o modelo, Doug traz uma reflexão acerca da afirmação polêmica e comum entre os executivos sobre a comparação de dados com o petróleo. Para ele, é importante enxergar além “O petróleo você consome e transforma em energia. Pronto, ele tem um fim. Já as informações não. É possível consumi-las sempre e transformá-las em ganhos importantes para o negócio. As propriedades dos dados são muito diferentes e mais úteis”.

O profissional também deu uma dica para as organizações que ainda não veem ou trabalham a monetização de dados com um olhar estratégico. Para ele, mesmo que os dados ainda não sejam um ativo, é fundamental que as empresas passem a valorizá-lo e tratá-lo como um. 

Em contrapartida, existem aquelas que trabalham os dados de forma errônea. “Muitas organizações perdem seus dados e não estão prontas para medir. Até porque não podemos gerenciar o que não medimos. Eles não olham para a qualidade dos dados, características, valor de mercado e os impactos nos negócios. A partir daí, são gerados dados mais “pobres” que não geram valor”.

Já durante a apresentação do modelo, Doug compartilhou alguns benefícios econômicos das informações a partir da monetização indireta de dados, que acontece dentro da organização e quando praticada, traz a redução de despesas, riscos e a identificação de novos produtos e serviços. E a monetização direta de dados, que acontece fora da organização e traz benefícios como benefícios aprimorados da indústria/consumidor, troca de informações, aprimoramento de produtos/serviços e insights sobre o mercado de dados.

Já Fernando Enobi compartilhou como tem sido a aplicação desse modelo na prática dentro da Renault-Nissan-Mitsubishi. “Antes de começarmos a olhar com maior atenção para o processo de monetização de dados, vimos como a companhia estava usando os dados. A partir daí, vimos que muitos desses ativos não estavam sendo usados e muitos deles sendo distorcidos, ou seja, o significado da informação não era aquele”.

O profissional ainda compartilhou a importância de implementar um cultura data-driven dentro da organização. “Inserindo ferramentas, práticas e processos data-driven você consegue trazer uma melhoria para a empresa como um todo”.

Ao ser questionado se o modelo Infonomics já está sendo praticado na Renault-Nissan-Mitsubishi, Fernando compartilha que até o momento a companhia tem trabalhado somente com a monetização indireta.

O profissional ainda compartilha que o desafio de implementar o modelo está cada vez mais intenso. No entanto, sabe da necessidade de gerenciar e monitorar as informações, pois, uma vez com o uso delas bem definido, é possível entender e trabalhar de forma estratégica para monetizar os dados.

Ficou curioso e quer assistir a live na íntegra? Então acesse o conteúdo aqui.

Você consegue encontrar o best-seller Infonomics aqui.

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