Logística Reversa e Sustentabilidade
O termo “Logística Reversa” foi utilizado pela primeira vez em 1992 em uma publicação de James R. Stock em artigo intitulado “Reverse Logistics”, publicado pelo Council of Logistics Management.
Trata-se de um termo relativamente recente, que vai muito além do simples descarte de materiais. Na realidade, a logística reversa consiste em todas as atividades incluídas na logística, mas executadas na direção inversa, um fluxo realizado após a venda de bens e materiais, do ponto de consumo ao ponto de origem para reciclá-los ou descartá-los adequadamente. Portanto, podemos afirmar que também é um processo de planejar, implementar e gerenciar uma cadeia logística.
Devoluções e Logística Reversa
Normalmente, ela está diretamente ligada à experiência do consumidor. Ter uma política de devolução sem complicações, é um exemplo de uma prática que tem um grande impacto na satisfação do cliente.
No que diz respeito às devoluções, algumas questões são fundamentais:
- Os mesmos itens estão sendo devolvidos repetidamente?
- Isso está acontecendo em grandes volumes?
Casos como esses exigem ações por parte das empresas como promover um recall, revisar o processo produtivo ou até mesmo tomar ações corretivas junto aos clientes.
Apenas em uma situação específica como a citada acima, é possível trazer grandes economias financeiras para as companhias. Mas apesar de desempenhar um papel de extrema importância, ainda existe uma resistência em formar profissionais na área. “Eu diria que a logística reversa é mais desafiadora, porque ela não tem literatura. Os conhecimentos ainda estão sendo criados e os conceitos novos ainda estão sendo acrescentados nesse ambiente, afirma Demerval Martins, Conselheiro Inbrasc.
Sem dúvidas trata-se de uma área extremamente promissora. A cadeia de suprimentos reversa é igualmente interessante, desafiadora e gratificante.
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