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Employer Branding: a reputação da sua empresa não depende só do cliente!

Toda companhia, independente do segmento, apresenta aspectos peculiares que, de maneira geral, definem a imagem final que o cliente (externo) ou colaborador (interno) vai ter sobre ela.

Quando falamos em branding, nos referimos à marca que, quando trabalhada de forma estratégica, abre oportunidades, atrai e fideliza consumidores e, principalmente, gera autoridade perante os players. Mas não é só de clientes que vive uma organização!

A reputação está atrelada também aos colaboradores que, quando satisfeitos e reconhecidos pelo o que fazem, fomentam a cultura corporativa e tornam-se promotores da marca, divulgando-a como um bom lugar para trabalhar.

Esse sentimento é fruto do employer branding que, de acordo com Gustavo Meira, EB Sênior na Magazine Luiza, deve ter um olhar voltado à gestão de pessoas, com qualidade de comunicação alinhada às diretrizes da marca. O profissional compartilhou desafios e dicas que vão fazer seu EB crescer de forma estratégica! Continue lendo e descubra!

Áreas envolvidas

De acordo com o EB Now Survey, pesquisa feita pela Universum em 2018, o mercado ainda não apresenta uma definição das áreas responsáveis pelo employer branding.

Como as ações estão diretamente ligadas aos colaboradores, as empresas costumam deixar o RH, Marketing e Comunicação como líderes do desenvolvimento da prática. Segundo Gustavo, não importa qual área esteja envolvida, o mais importante é o que projeto tenha um dono.

“O RH, área em que o employer branding está inserido onde trabalho, traz insights provindos da equipe de recrutamento e seleção, para checar o desempenho das vagas, como estão conhecendo as oportunidades e a maneira que a marca está sendo vista. As métricas nos trazem dados que ajudam a definir o momento atual e próximos passos.”

Papel dos líderes

Para ele, convencer a liderança do papel do employer branding dentro da companhia é o primeiro passo. “No começo foi preciso fazer um MVP (Mínimo Produto Viável), pesquisas internas, descobrir a proposta de valor para provar a importância do processo e a partir daí, conquistar confiança e investimento aos poucos.”

De acordo com o profissional, ter a liderança como parceira estratégica é essencial. “Quando queremos produzir vídeos, depoimentos ou desenvolver eventos são eles que nos ajudam e “vestem” a camisa pela companhia. Alguns desses líderes formam o time de embaixadores de employer branding, que são nossos aliados para todas as ações do processo.”

Cultura

Muitas companhias se confundem ao achar que devem se basear no EB para fomentar a cultura corporativa, mas é justamente ao contrário. “A partir da missão, valores e da proposta de valor vendida ao colaborador que surgem as estratégias de comunicação e divulgação da marca.” Diz o profissional, frisando a importância de compreender de fato como o processo funciona.

Já em relação à cultura, seja nova ou existente, ele reforça que é preciso de transparência, ou seja, ser leal ao que a companhia é. “Por exemplo, no Magazine Luiza todos têm a mesma essência apesar de áreas diferentes. E isso reflete na análise que fazemos com os candidatos, porque se o que ele enxerga diferir do dia a dia da companhia, algo não está dando certo ou sendo passado de maneira inadequada.”

Visibilidade externa

Para que as pessoas se identifiquem com a marca, não basta ter funcionários fiéis. É preciso compartilhar o cotidiano da companhia e isso costuma ser feito por meio de ferramentas que aumentam a visibilidade, reputação e aproximam possíveis clientes – além dos clientes e próprios colaboradores – para a companhia.

O uso estratégico das plataformas eleva os resultados do EB, no entanto, é preciso de planejamento a longo prazo e não ações isoladas de cada equipe. Na Magazine Luiza, Gustavo nos contou como é feito:

“Hoje trabalhamos com quatro pilares que nos ajudam a evoluir de maneira contínua. Na parte estratégica, fazemos pesquisas internas e de mercado, que nos ajudam a perceber a visão do consumidor e colaborador. Em comunicação e conteúdo, as redes sociais são sempre atualizadas mostrando o cotidiano da empresa. No relacionamento, são feitas ações com comunidades e faculdades. Por último, temos a área promocional, que divulga vagas por meio de algumas plataformas como 99jobs, LinkedIn, entre outras.”

Candidate Experience (CX)

Para que as pessoas de fora saibam o que é feito dentro da companhia, as informações precisam ser compartilhadas e, nem sempre, são os que se tornam colaboradores. É justamente aqui que o CX entra.

Eu sempre digo que o EB deve ser feito de dentro pra fora, e a experiência do candidato é extremamente importante para isso. Quando falamos de employer branding, o tema é sempre focado em reputação e caso meu candidato tenha uma experiência ruim no processo seletivo, consequentemente essa visão será espalhada independente do resultado” diz Gustavo.

Ainda reforça que “O CX é essencial porque está alinhado com o que a marca empregadora promete. Vários pontos contribuem para avaliarmos a experiência do candidato, como o retorno no processo seletivo, por exemplo.”

Hoje há diversas plataformas que permitem antigos ou atuais colaboradores avaliarem a experiência na companhia, como o Glassdoor. Para Gustavo, os benefícios são excepcionais! “As avaliações do candidato mostram se realmente é aquilo que a empresa propõe e serve também para medirmos a satisfação dos funcionários para futuras melhorias.”

Cases de sucesso

Algumas empresas já trabalham com EB e mudaram a forma de trabalhar com a cultura corporativa há anos! Esse é o caso da SAP, multinacional de TI que chegou a conclusão de que sua imagem – externa e interna – era antiga e sem modernidade quando comparada com seus concorrentes. Clique aqui e fique por dentro do final desse case de sucesso!

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