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E-commerce não é saída para vender mais barato! Entenda os principais custos por trás desse negócio

Os avanços da tecnologia, a funcionalidade e o conforto são fatores que atraem cada vez mais usuários para os meios digitais. O celular já é considerado uma extensão do corpo humano e tem grande impacto nos novos padrões de consumo. E se você é uma pessoa que gosta de pesquisar para ter mais segurança ao realizar uma compra, aposto que deve ter o hábito de acessar a internet para fazer comparações ou procurar referências antes de adquirir o que deseja. Não é verdade?

O comércio eletrônico há quase três décadas vem crescendo e sendo bastante explorado. Hoje é possível encontrar produtos diversos: vestuário, livros, cosméticos e acessórios, por exemplo. Mesmo que a aquisição seja feita na loja física, geralmente, a busca começa pela plataforma on-line. No entanto, é intrigante notar que, mesmo com a expansão desse mercado, a margem de lucro nem sempre é tão vantajosa assim, o que leva muitas empresas a ficar no vermelho. Mas por que os e-commerces não lucram como esperado?

Muitas empresas inexperientes se iludem com a falácia de que vender on-line é mais barato. Cuidado! Esse negócio exige estratégia e investimento, tanto quanto as lojas físicas. E ignorar certos custos pode comprometer as suas vendas e até prejudicar a reputação da sua marca. Portanto, é indispensável colocar na ponta do lápis o que você pode gastar com os seguintes itens:

  • Marketing Digital: ações de performance consomem um percentual alto da receita, especialmente se sua marca ainda não é muito conhecida, se as taxas de conversão não forem altas, se o site não tem um tráfego orgânico (fluxo de visitas que chega através de links gratuitos) ou direto forte (busca pela URL do próprio site);

  • Tributos: segundo Henrique Cavalhieri, Head de Serviços de varejo da DEKRA, “o cenário tributário caótico e burocrático atrapalha muito a venda interestadual”. Uma assessoria especializada em regimes tributários mais adequados e até a localização do centro de distribuição pode fazer toda a diferença;

  • Logística: não levar em consideração custos com frete, ponto de distribuição, transportadora e estoque pode ser um tiro-no-pé. Esse investimento chega a ultrapassar mais de 10% das despesas de uma empresa;

  • Alta concorrência: a existência de grupos com alta capitalização que, primeiro, compram mercado, operando no prejuízo propositalmente, para então rentabilizar a operação acirra a competição por preços afetando a todos;

  • Mudanças constantes: diferentemente do modelo tradicional, o e-commerce exige agilidade e mudanças constantes, conforme Carlos Montagner, especialista em supply chain e professor da Live, “o custo destas adaptações pode gerar desperdícios e retrabalhos, justamente na busca pelo formato adequado, que no modelo tradicional podia ser feito em prazos muito maiores e com pouco impacto em custos e consequentemente nos resultados financeiros”;

  • Logística reversa: ao menos 30% das compras on-line são devolvidas. Então, é importante orçar quanto que esse procedimento pode custar para o seu negócio. E faça dele o mais simples possível, pois é um trâmite que interfere diretamente na satisfação e fidelidade do cliente.

Além disso, o comércio eletrônico não se mantém sozinho. Fazer a separação das lojas físicas e on-line pode gerar custos inesperados, como esclarece Montagner: “trabalhando juntos os modelos garantem menor custo e maior disponibilidade de estoque, pela concentração dos itens de venda em pontos de estocagem comuns, sinergia de mão de obra, equipamentos e instalações. Outro benefício da junção é a concentração do recebimento das compras, possibilitando aumento do lote comprado e maior poder de barganha junto aos fornecedores”.

A popularização do e-commerce atrai um alto investimento em diversos mercados. A internet já se tornou a maior vitrine para consumo no mundo inteiro, pois a busca por informação e entretenimento leva as pessoas a passar grande parte do tempo no meio digital. Um universo de propagandas, anúncios e promoções visam 24 horas a impactar os clientes e convidam àquela oportunidade única e imperdível! Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), em 2017, mesmo em meio à crise, o e-commerce cresceu 12%. Estima-se que em 2018 o modelo deve aumentar 15% em relação ao ano anterior. E uma pesquisa do Google de 2016 indicou que, até 2021, as vendas pela internet deverão dobrar.

O e-commerce é um mercado crescente, então é bom ficar de olho nas mudanças, visando a aprimorar a experiência de compra. É a partir dela que o seu cliente pode realizar um desejo: fazer um pedido via aplicativo para se locomover, jantar em um lugar especial ou até fazer a aquisição do ano. Então, fique atento às suas ações! Elas estão atingindo o público certo? A estratégia de branding está funcionando e dando retorno? E não pense apenas em números, pois o investimento digital pode levar o comprador a visitar a loja física e adquirir o produto.

É certo que as empresas estão dando mais atenção para esse modelo de negócio, e ainda há muito espaço para inovação e melhoria. Então, não é desperdício investir nesse nicho, a questão é saber como fazê-lo e ter paciência até obter bons resultados, Faça um orçamento minucioso, analise e não deixe de lado os serviços que vão te ajudar a alcançar seus objetivos. Acima de tudo, busque sempre proporcionar uma experiência de compra on-line segura e agradável, a fim de que seu retorno seja mais positivo do que imagina.

 

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