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Digital Influencer: uma estratégia das marcas nas redes sociais

Sucesso dos influenciadores digitais gera grandes parcerias com as empresas

Eles estão com tudo! A repercussão do digital influencer muitas vezes chega a ultrapassar o alcance de celebridades consagradas. As pessoas vivem conectadas, dividem atenção entre diferentes mídias e com tantos estímulos, hoje é um desafio impactar o consumidor. A forma com que esses influenciadores engajam seus milhares ou até milhões de seguidores facilitou e ampliou muito as possibilidades de divulgação e relacionamento das marcas com os consumidores. Uma delas é o que chamamos Marketing de Influência, visto como um mercado em ascensão. O digital influencer veio pra ficar!

A autenticidade, domínio do assunto, originalidade, senso de humor e a quantidade de seguidores nas redes sociais explicam o status de ídolos e até webcelebridades. É claro que as celebridades ainda têm grande poder de influência, mas nada se compara ao engajamento dos influenciadores digitais. Mas tenha em mente que cada meio tem um objetivo estratégico específico que juntos podem compor o plano de marketing.

Um plano de comunicação com influenciadores digitais bem elaborado pode ser muito eficaz para o negócio. De acordo com um estudo feito pela SocialChorus, plataforma de comunicação, campanhas com influenciadores podem ter um engajamento até 16 vezes maior do que a publicidade em outros formatos de comunicação. E um levantamento feito pelo Instituto QualiBest demonstra que os influenciadores digitais são a segunda maior fonte de informação do consumidor ao tomar uma decisão no momento da compra, conforme o gráfico abaixo e quais são as mídias mais utilizadas pelo influencer. A pesquisa foi feita com todas as classes e com idades entre 20 e 29 anos.

Investir no influenciador certo pode ser a peça chave da sua estratégia de comunicação. Por isso, é importante frisar alguns cuidados no momento de decidir quem vai representar a sua marca e como:

  • analise um perfil que esteja de acordo com a cultura da empresa;

  • entenda se o público que deseja atingir está alinhado com o público do influencer;

  • qual alcance esperado e qual engajamento do influencer com o público;

  • qual linguagem e qual mensagem deseja transmitir;

  • feito isso, dê liberdade para o influenciador criar.

Segundo Murillo Leal, jornalista e Top Voice do Linkedin, “a marca precisa dar liberdade de criação para os influencers, pois a tentativa de limitar esses produtores de conteúdo pode acabar influenciando de forma negativa o trabalho deles, até porque envolve uma questão de liberdade do influencer e de credibilidade com os seguidores”.  E de acordo com Murillo, uma das vantagens em investir nos influenciadores é que você consegue medir o engajamento, inclusive hoje existem ferramentas no mercado que podem te ajudar nesse processo.

Quando as marcas decidem entrar no universo digital, o que esperam é visibilidade e retorno do investimento (ROI). Mas a parceria com influenciadores não é uma regra, Murillo explica que a decisão de investir em um influencer depende do mercado, pois existem alguns mercados menores que não tem nenhum influenciador direto, ao contrário de mercados mais amplos, onde fica mais fácil de encontrar os influenciadores certos.

O Marketing de Influência é uma estratégica de comunicação que vem ganhando força principalmente no mercado publicitário. É uma forma de engajar o público em potencial através dos influenciadores digitais. A pesquisa feita pela Social Chorus ainda revelou que a Geração Y, nascidos entre 1978 e 1990, não acredita no que vê nos anúncios publicitários. Tatiana Brammer, Diretora de Marketing Mercosul na Kellogg e conselheira do Ibramerc, afirma que “a geração Y - assim com a Z e a X que tem consumido cada vez mais a mídia digital - tem como perfil serem críticos, acreditam em propósitos e marcas que apoiem causas. Tem que enxergar verdade e não simplesmente serem garotos-propaganda”.

“gente como a gente”

Eles são os youtubers, instagrammers, facebookers, blogguers e vlogguees que produzem conteúdo sem parar e trocam informações, experiências, apoiam movimentos, fazem recomendações e falam do cotidiano através das redes sociais. As pessoas se sentem próximas e até representadas, pois os influenciadores falam de um jeito espontâneo, acessível e confiável. Muitos vídeos chegaram a viralizar nas redes sociais, o que é ótimo, pois de forma despretensiosa ou não, foi assim que muitos deles começaram a ganhar fama.

No Brasil temos grandes players do mercado. De acordo com o raking da Snack Intelligence, dentre 100 o Brasil aparece com 24 canais mais influentes no mundo. Temos o PC Siqueira com 2,3 milhões de pessoas inscritas no seu canal. Hugo Gloss com mais de 12 milhões de seguidores no Instagram, Gabriela Pugliesi, que compartilha a sua rotina de alimentação e malhação diária com mais de 3,8 milhões de seguidores no Instagram. Já Whindersson Nunes conta com mais seguidores, 25 milhões, no YouTube. Mais do que o canal da Anitta com 9,4 milhões de inscritos, Bruno Mars 21 milhões e Maroon 5 com 14 milhões no You Tube.

“Novos tempos, novos ídolos”

Slogan do YouTube

E se você está imaginando que a figura do influenciador é recente, está enganado. Eles já existiam nos Blogs, no Fotolog e Orkut, mas a parceria com as marcas foi o que contribuiu para o sucesso dessas personalidades. Caso você esteja um pouco confuso com tanta gente fazendo vídeo e aparecendo nas redes sociais, vamos esclarecer algumas diferenças.

Temos as celebridades que são atores, cantores e jogadores famosos, por exemplo. Os influenciadores que pode ser qualquer pessoa falando de qualquer assunto. E os microinfluenciadores que têm mais seguidores do que os influenciadores e as celebridades e falam de um assunto muito específico. Segundo alguns dados publicados pela Nogre, muitas vezes as empresas preferem os microinfluenciaores, pois cobram menos e possuem um público mais engajado que os demais.

A estratégia do Marketing de Influência em envolver influenciadores com a marca para fortalecer o branding tem potencial. Especialmente porque a preferência das pessoas pelo formato de vídeo que tende a assumir o primeiro lugar como fonte de informação no Google. Uma pesquisa realizada pela Cisco, prevê que em 2020, 82% de todo o tráfego da internet seja gerado por vídeos. Sendo que o Brasil só perde para os EUA em tempo de visualização de vídeos on-line.

As empresas estão cada vez mais inseridas nas redes sociais e apostando nas parcerias com os influencers digitais, mas não basta colocar todas as fichas nesse modelo, de acordo com Tatiana Brammer, “uma marca não pode/deve ser traduzida apenas por um influenciador. Tem que ter voz própria/personalidade. Celebridades e formadores de opinião tem um papel estratégico no plano de comunicação, dar “boost” de visualização, mas não constroem a reputação da marca”.

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