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Se você ainda não faz suas estratégias baseadas em dados, volte duas casas e conheça a cultura Data Driven

Desculpe por começar esse texto com um dos maiores clichês dos últimos anos, mas... dados são o novo petróleo! Sim, você já deve ter ouvido isso em algum lugar por aí, mas muitas empresas ainda não se atentaram ao fato de que os dados podem ser o bem mais valioso que elas têm nas mãos.

Quer um exemplo? A Netflix. Em 2013, eles tinham nas mãos algumas informações: Que seu público assistia muitas tramas políticas, histórias com personagens femininas fortes, filmes do David Fincher e do Kevin Spacey. Tchanram! Assim surgiu House of Cards! Pessoal ama referências dos anos 1980 e filme de terror? Isso mesmo, Stranger Things!

Para fortalecer a importância do uso de dados nos modelos de negócios e as oportunidades que podem ser criadas a partir deles, surgiu a cultura data driven. Trocamos uma ideia com o Rafael Baptista, que é Gerente de Key Account da Neoway. Ele explicou esse conceito, reforçou a necessidade das empresas olharem com mais atenção para Big Data e deu dicas para quem tem interesse em chegar ao C-Level nesta área. Confira a entrevista!

O que é a cultura data driven?

Um dos conceitos mais comuns de data driven explica que se trata de uma metodologia orientada a dados, que podem ser de pessoas físicas ou jurídicas, na condição de clientes, parceiros, fornecedores ou concorrentes. Essas soluções se baseiam em algoritmos que cruzam grandes volumes desses dados e os transformam em respostas para o sucesso de negócio.

Em linhas gerais, é possível dizer que Data Driven diz respeito a uma solução que poderá trazer respostas a questões fundamentais às decisões que irão ditar os rumos de um negócio.

Como o data driven pode gerar mais assertividade nas estratégias de negócio?

Um dos principais benefícios para as empresas serem data driven é que esse método permite que elas tomem as melhores decisões e, se preciso for, corrijam rapidamente suas estratégias minimizando os possíveis prejuízos. Isso porque são oferecidos elementos para abordagens mais acertadas, que dão a real noção de tempo, direção e esforço que serão necessários para que o determinado planejamento dê resultados.

Embora possa ser adotado em qualquer área de uma empresa, percebemos que as aplicações mais comuns do Data Driven são no marketing e na gestão de riscos. O foco do marketing é a coleta de dados sobre o cliente, seus costumes, anseios, necessidades, gostos e engajamento com uma marca. Já na mitigação de riscos, os principais resultados são para reduzir chances de fraudes e probabilidade de inadimplência.

Por que vale a pena investir nesta cultura?

Há 10 anos, era algo relacionado à inovação. Já há 5 anos, era visto como um diferencial estratégico. Hoje, ser data driven e investir em tecnologias como Big Data e inteligência artificial é uma questão de sobrevivência.

Isso é importante para que, entre outras coisas, os gestores possam se concentrar na gestão do negócio — sua função primordial. As empresas devem criar ambientes e condições favoráveis para que seus líderes possam se dedicar a macroprocessos, à tomada de decisão e à criação de estratégias para continuidade do empreendimento.

Vale ressaltar que ter estrutura, ferramentas e know-how é indispensável para as empresas fazerem o melhor uso das informações e vantagens trazidas pela cultura data driven.

O CDO (Chief Data Officer) ainda é uma função nova no mercado brasileiro. O que o profissional precisa buscar caso queira alcançar esse cargo?

A posição de Chief Data Officer está cada vez mais em alta, principalmente, por conta de dois motivos: a adoção cada vez maior de dados nas estratégias das empresas e da Lei Geral de Proteção de Dados, que, entre outras coisas, exigirá que a empresa tenha executivo responsável pelos dados.

O CDO precisa ter um perfil híbrido. Além da formação técnica, o profissional precisa ter habilidades para gerir pessoas e uma cultura organizacional orientada a dados, que vão desde garantir a segurança e qualidade dos dados até gerar insights de inteligência de negócios.

Por isso, engenheiros, cientistas de dados, administradores, economistas, matemáticos e profissionais de áreas correlatas, normalmente, são os mais procurados para ocupar essa posição.

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