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Compras B2B - de coadjuvante a protagonista

De origem Austríaca, a Alpla é a maior produtora de embalagens rígidas do mundo. A empresa fornece frascos para grandes grupos no Brasil como Natura, Bunge, Coca-Cola, P&G e Johnson and Johnson. 

Uma empresa com faturamento de 1 bilhão de reais/ano e quase 900 colaboradores exige um departamento de compras extremamente alinhado. Mas não era essa a realidade. Murilo Zappellini, Head of Procurement na Alpla, explica como era o setor antes da mudança. “O time era muito descentralizado e não especializado. Todo mundo comprava um pouco de tudo. Havia muita burocracia. Foi preciso analisar o que estava errado. O time de compras precisava dar um passo rumo ao protagonismo”, afirma. 

O processo de transformação 

 

O processo foi longo e contou com várias etapas para ser implementado. Só assim foi possível alinhar por completo a estratégia corporativa. O foco principal foi no treinamento dos colaboradores. A formação de especialistas permitiu a evolução de um departamento onde todos compravam de tudo, para a definição de forma clara do papel de cada na equipe. 

Além disso, o desenvolvimento de uma estratégia de fornecimento para cada categoria torna muito mais assertiva a decisão de compra. Consequentemente, o gerenciamento de risco ficou muito mais fácil com um plano de resiliência para cada um dos serviços. 

Abrir a possibilidade de novos fornecedores, priorizando a responsabilidade social também trouxe grandes resultados. Criar parcerias com empresas menores e locais permitiu uma troca de expertise muito importante para ambos os lados. 

É importante ressaltar que essa mudança só é possível quando há o suporte dos stakeholders e especialmente quando há a mudança cultural da equipe envolvida. O engajamento dos  membros da equipe é fundamental para o processo de transformação. 

Mais do que um empilhado de técnicas, para modificar um sistema já enraizado é necessário despertar a consciência da importância da inovação. Assim, cada etapa da caminhada passa a ser muito mais do que apenas cumprir ordens que vem de cima. Quando o colaborador entende os benefícios que ele mesmo vai colher num futuro próximo, fica muito mais fácil gerar a energia necessária para concluir todo o projeto.  

Clique aqui para conferir a palestra na íntegra!

 

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