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Competências: O que tem faltado ao profissional tributário

Veja o que os gestores esperam (e não tem recebido) em termos de competências dos seus times.

Pesquisa feita pela Live University, em parceria com a Thomson Reuters, revelou insights interessantíssimos sobre a visão dos gestores de seus times tributários.

Segundo o relatório, apenas 17% acreditam que os profissionais das suas áreas estão preparados para grandes mudanças no que diz respeito a novas tecnologias.

Impressionado? E tem mais, 97% acham que a tecnologia vai causar mudanças profundas nas funções operacionais nos próximos anos. Ou seja, os gestores de hoje não acham que seus times estão a altura desse desafio.

A pesquisa Road to the Future: Desafios e oportunidades para a adoção de tecnologias para as empresas, contou com respostas de mais de 300 executivos em posição de liderança. Participaram representantes dos setores Fiscal e Tributário (53%), Comércio Exterior (27%), Supply Chain (12%) e Financeiro (5%).

Você pode acessar o Report Completo por aqui.

Para o diretor de tributos da Leroy Merlin, Diogo Santos, uma das fraquezas têm sido a dificuldade dos profissionais de se adaptar as habilidades da tecnologia da informação.

“Tenho visto muitos profissionais com conhecimento de tecnologia da informação tomando espaço no mercado, na medida em que conseguem ampliar o seu conhecimento técnico tributário. Já o oposto, profissionais que têm conhecimento tributário e que buscam conhecimento em tecnologia da informação, é bem difícil.”

Ele confirmou, assim, um outro insight do estudo.

63% dos gestores optam por contratar funcionários com pouca experiência na área mas que tem expertise em tecnologia.

Visão do Negócio

Outro problema apontado foi a falta de conhecimento sobre o negócio. A falta de visão sobre os objetivos mais amplos da empresa como um todo. Veja o que disse uma diretora de tributos de um grande varejista brasileiro. (por políticas da empresa ela não pôde ser identificada)

“A grande maioria dos profissionais não conhece o negócio, não sabe o detalhe da operação. Não sabe quantos centros de distribuição têm, que produto vende mais.”

Então, afinal, qual caminho o profissional de tributos deve seguir. O que ele deve fazer para se manter competitivo? O Diogo Santos dá algumas indicações.

“O que o profissional precisa ter? Ele não precisa fazer só uma conta de "um mais um", tem que saber por que faz e saber o resultado daquilo para a empresa. A Inteligência Artificial vai chegar, e principalmente para a área tributária. O conhecimento demandado de muitos profissionais hoje é técnico. Nesse sentido, existe uma possibilidade de delegar uma parte razoável desse conhecimento (50% a 60%) para uma máquina e ficar apenas com o conhecimento técnico estratégico. Em 5 ou 6 anos, quem não se adaptar, dificilmente vai ter espaço no mercado de trabalho.”

As mudanças tecnológicas no mundo dos negócios costumavam demorar anos. Agora demorar meses. Para sobreviver, é preciso estar em constante adaptação.

Você pode encontrar outros insights super interessantes no relatório completo da pesquisa Road to The Future.

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